Participantes da XXXIX Copa São Paulo

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quinta-feira, 12 de julho de 2012

SER PALMEIRENSE


Compartilho com os meus amigos do Futebol de Botão, um pouco da minha emoção...

Fazem 40 anos que ganhei minha primeira camisa do Palmeiras. Em 1972 o título paulista havia acabado de ser conquistado INVICTO e o time estava prestes a se tornar campeão brasileiro. Pedi a numero 8 do ídolo Leivinha. Mesmo tendo pai e avô palmeirenses não foi por influência deles que escolhi o verdão para torcer. Foi escolha, por amor, pelo coração. Mas infelizmente não curti muito esta primeira fase. Comecei a acompanhar futebol de fato em 1974, comprava PLACAR toda semana e ouvia os jogos do verdão num radinho de pilha. Naquela época transmissão pela TV era coisa rara, como na final do paulista daquele ano em que Silvio Santos anunciava no seu programa que o Corinthians só seria campeão se a Globo passasse o jogo (sim, o velho Silvio já foi empregado da Venus Platinada !!!), e a profecia se cumpriu com a vitória do verdão por 1 x 0. Esse também foi o placar do paulista de 1976, contra o XV de Piracicaba, o ultimo título de uma era de outro para os palestrinos. Entre estas duas finais assisti ao meu primeiro jogo no estádio, e foi no Maracanã, em uma derrota para o Fluminense por 4 x 2, na época em que o tricolor carioca era conhecido como A MÁQUINA. Depois disto o jejum...E o incrível é que foi a fase que eu mais acompanhei o time no estádio. No final dos anos 70 e começo dos anos 80 eu ia em vários jogos, fosse no Parque Antartica, Pacaembu ou Morumbi, de ônibus, com os amigos, principalmente o Marcos Bosso e o Nicola Carrieri. Depois deixei de ir aos estádios e só voltei em 1993 na final do brasileiro, quando ganhamos do Vitória por 2 x 0. Antes disso já tínhamos ganho o Rio-São Paulo e principalmente o paulista, exatamente no dia 12 de junho, no meu aniversário de 29 anos com a vitória de 4 x 0 sobre o Corinthians. Mais alguns anos com ótimas campanhas e o título da Libertadores em 1999. O começo dos anos 2000 foram os mais complicados. Começaram com 2 derrotas para o Boca na Libertadores e o pior em 2002 com a queda para a Série B. Naquela época sempre havia uma “virada de mesa” para que o time grande fugisse da queda, mas em 2003 foi diferente e o verdão conseguiu sem armações voltar para a Série A no campo e na bola. Por este motivo sinto orgulho desta conquista, assim como do Paulista de 2008, quando a final foi contra a Ponte Preta, mas a VERDADEIRA final foi contra o São Paulo que na época ganhava quase todas da gente. E agora o título da Copa do Brasil, que eu vi em casa acompanhado da família. Título muito importante e que eu espero que sirva para mudar o ambiente no clube, que possa ser feito um bom planejamento para os próximos campeonatos, que os dirigentes deixem suas vaidades de lado e foquem num só objetivo, deixar o verdão cada vez mais forte e imponente !!!
VAMOS LÁ PORCO !!!!!!



2 comentários:

  1. Salve, Marcelo!
    Confesso que torci para o Coxa na 'terra da gralha azul', pois, mesmo sendo carioca, fazia campeonatos paranaenses por gostar mais dos nomes dos times de lá - aliás, por causa disso, tenho montados até hoje o Matsubara e o extinto Colorado, que foram os maiores vencedores das minhas competiçoes, deixando assim o preferido de lado.
    O Palmeiras era o que eu gostava em Sampa, pois um dos últimos craques do America carioca foi para lá, o 10 Ivo. E ainda teve o Luis Pereira e depois o Rosemiro (DEF) e o Baroninho (PTA) que eu também gostava, mas deixei o verdão de lado por causa da entrada da Parmalat. A multi adquiriu as PIORES marcas de laticínios e farináceos do mercado e não mudou em nada a qualidade dos produtos, só estampou sua marca, nada mais. E ainda por cima, sabia que o dia que ela saísse da 'parceiria', o Palmeiras ficaria à deriva, como ficou.
    Mas foi legal ver os antigos papagaios comemorando um título. Mesmo com a politicagem interna atrapalhando - e muito - o clube, está aí uma entidade que não merece viver só de glórias passadas ou tornar-se decadente como o America e o Bangu no Rio.
    Parabéns à massa alvi-verde!

    Um grande abraço!

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  2. Valeu Jones, muito obrigado. Grande Abraço.

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